quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Morretes (PR): Surpreendente

Um dos destinos estrelados do Paraná
Trem passa por penhascos na Serra do Mar.
Morretes (PR) é uma cidade litorânea e histórica do Paraná, famosa por seus casarios coloniais à beira do rio Nhundiaquara, além da degustação do barreado, prato típico local. Mas não é somente a cidade que chama atenção ao conhecê-la. Parte de Curitiba diariamente um trem com destino a cidade, preservando o percurso dos primeiros desbravadores de estradas de ferro no Brasil. Conhecer Morretes e chegar até ela de trem é um dos passeios cinco estrelas do sul do Brasil.
O trem parte diariamente da rodoferroviária de Curitiba por volta das 8h 15 e vai lentamente passando pela zona urbana até chegar à mata de araucária, árvore símbolo do Paraná.  Curitiba fica para traz e um Paraná rural dá às boas-vindas aos passageiros da linha turística Serra Verde Express. Pinheiros, araucáriad, fazendas de criação de gado, vastos campos e pequenas cidades, como Pinhais e Piraquara, além de sítios e nascentes de rio dão o tom inicial da viagem.
Rua turística em Morretes
Para entrar no clima é uma boa pedida solicitar chá mate ao serviço de bordo, até porque a estrada de ferro de 110km de extensão, inaugurada em 1885, foi construída na Serra do Mar para escoar a produção da erva. O trajeto é composto por três trechos: Paranaguá-Morretes, Morretes- Túnel 13 e Túnel 13-Curitiba.
A vegetação campestre fica no início da viagem, quando a locomotiva inicia entradas e saídas de túneis, em meio a uma das principais florestas de mata atlântica do país. Podem ser fotografados corredeiras, cachoeiras, montanhas à beira de pontes metálicas e penhascos a uma altitude de mais de 50m do nível do mar.
Pontos de interesses - No percurso é interessante observar as ruínas de estações, as casas dos operários da época da construção, até mesmo um complexo de casas, clube e infraestrutrura do século XIX tomada pelo mato e por pichações. Diante dos olhos resta curtir a história do Brasil e apreciar também belas paisagens.
Rio Nhundiaquara e seus casarões
A represa Caiguava é a primeira atração, seguida mais adiante da represa do rio Ipiranga, da cachoeira Véu de Noiva, do santuário do Cadeado e da ponte São João, com 55 metros de altura, de onde se têm uma vista da região de Paranaguá e Morretes, além do viaduto do Carvalho, onde a passagem por esse trecho provoca a sensação de estar suspenso tamanho o abismo.
Vale lembrar que durante a semana o trem para em diversas bifurcações por conta da prioridade da passagem dos trens de carga. O trajeto que era para ser feito em 3h30 chega aganha mais 1h, porém o período a mais é compensado com a vista de encher os olhos quando chega no Parque Estadual do Marumbi.
Por mais 40 minutos a partir dali, o trem desce a Serra do Mar até chegar à cidade de Morretes. Na estação, o visitante é recebido por locais que vendem os famosos chips de banana com canela e açúcar ou salgada, além de biscoitos, mel e diversas guloseimas.
Beira-rio em Morretes
Morretes - Os restaurantes da cidade esperam com um bom e tradicional barreado, prato típico da região. Após o almoço, a dica é flanar entre casarios coloniais e lojinhas de artesanato, até chegar à igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto. Curta a paisagem da rua das Flores até chegar ao marco zero da cidade, onde se tem uma bela vista dos principais restaurantes e pousadas à beira-rio. Não deixe de clicar a famosa ponte velha com mais de 100 anos e cenário para a novela da Rede Globo, O Astro. O momento é de contemplação. Caso queira estender um pouco mais na região, siga com destino a Antonina, cidade a poucos 35km de Morretes, fundada em 1714, e que preserva um centrinho histórico bem interessante, além de ser região portuária. Veja o talho da carne, a farmácia museu, o teatro municipal, além do conjunto arquitetônico e mirante da igreja.
O passeio é uma agradável surpresa. Melhor ainda quando o retorno a Curitiba é feito pela estrada turística da Graciosa, Caso seja em dia de forte neblina, a vista é prejudicada. Em dia de sol a estrada proporciona vista de penhascos, de montanhas e montes, com uma boa infraestrutura de mirantes e lojinhas.  Morretes e Antonina agradam os visitantes mais exigentes.
Casarões hoje restaurantes
Dicas de viagem
  • Procure fazer o passeio de trem Curitiba- Morrentes em dias de sol e sentar do lado esquerdo do vagão, onde se concentram as principais atrações da estrada de ferro.
  • É possível descer na estação do Parque Estadual do Marumbi, onde o visitante poderá percorrer trilhas, corredeiras, escalada de paredões, ou seja, ecoturismo e de aventura. Consulte uma agência de viagem para incluir no roteiro a descida do trem e como poderá ser acompanhado por guias.
  • O trem parte da rodoferroviária de Curitiba às 8h15, impreterivelmente, e possui os vagões executivo, turístico e econômico. A diferença entre os três é o preço, o serviço de bordo e a presença do guia. No econômico não possui nenhum serviço. O retorno de trem acontece às 15h da estação de Morretes.
  • Trem turístico percorre estrada histórica no Sul do país
    Quem não quiser voltar de trem tem a opção do retorno de ônibus, que é mais rápido (1h20min- Morretes x Curitiba)pela auto-estrada. Há também disponibilidade de retorno pela estrada da Graciosa, mais interessante e bonito (1h40min -Morretesx Curitiba). A dica é comprar a passagem do ônibus de volta na Viação Graciosa, que fica na rodoferroviária de Curitiba.
  • Para um passeio mais completo e cômodo, o turista poderá comprar um pacote com trem + almoço + city tour Morretes e Antonina + volta de vanpela estrada da Graciosa + transfer hotel. O preço intermediário do pacote no vagão turístico é de R$ 220.
  • Nos finais de semana parte de Curitiba um trem de luxo, estiloLitorina. Há também disponibilidade de pacotes.
  • Janelas de Morretes
    Consulte o restaurante antes de fechar o pacote contendo almoço. A melhor pedida da região é conhecer o barreado. Não espere muito dos frutos do mar.
  • Um bate e volta de Curitiba é suficiente, mas para quem gosta de ficar à vontade sem pensar no tempo de retorno, em Morretes há uma boa infraestrutura de pousadas, bem como grandes restaurantes no estilo “o maior do mundo” e outros mais aconchegantes que servem o barreado ao preço médio de R$ 40.


Gastroterapia



O barreado é um prato simples de origem açoriana com rituais de preparo de mais de 300 anos. A origem é atribuída aos portugueses que vieram para o litoral do Paraná no século XVIII. O prato consiste em um ou mais tipos de carne bovina de segunda e magra, como a paleta, a maminha e o patinho, temperados com cebola, alho, toucinho de porco, pimenta-do-reino, muito louro e cominho, cozida por mais de 15h até quase que desmanchar. A carne é servida em panelinhas com o caldo e o próprio consumidor prepara a mistura acrescentando a farinha de mandioca. A mistura de consistência de um pirão é servida com arroz branco e banana da terra fatiada.

Fotos: Sílvio Oliveira/Fonte:Infonet.com.br

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Jornal Hoje (Globo) destaca Morretes em Rede Nacional

Passeio em Morretes (PR) mistura aventura, relaxamento e gastronomia

A repórter Michelle Rincon saiu de Natal e viajou mais de três mil quilômetros.
Ela fez passeios por lindas paisagens e provou o prato típico da região.

Michelle RinconMorretes, PR
A repórter Michelle Rincon saiu de Natal, no Rio Grande do Norte, e viajou mais de três mil quilômetros para Morretes, no interior do Paraná. Confira como foi o passeio:
“Eu saí de Natal, a cidade do sol, no nível do mar, para uma das capitais mais frias do país: Curitiba. E eu não perdi tempo não. Mesmo depois de cinco horas de viagem fui logo pedindo pro taxista dar uma paradinha no jardim botânico. Ele é mesmo lindo com aquela estufa de vidro que mais parece um palácio.
No dia seguinte, pé na estrada, na verdade, nos trilhos. Eu estava ansiosa pra conhecer o Paraná. E eu não sou a única estreante aqui não. Essas jovens senhoras, 104 meninas, vão me acompanhar, pelo menos, em parte dessa viagem. ‘Nós fazemos parte de um grupo da terceira idade e elas tinham o sonho de descer de trenzinho, então estamos realizando esse sonho’, conta a aposentada Irene Ruane Montini.
‘Essa estrada de ferro tem mais de 128 anos de existência, é numa área preservada da Mata Atlântica, muita natureza. Nossos passageiros de viagens vão encontrar entre túneis, pontes e cachoeiras, paisagens deslumbrantes numa viagem que dura aproximadamente três horas’, explica o gerente da linha férrea, Rogério Duarte.
Então vamos nessa! O passeio de trem é bom para todas as idades. São 953 metros de altitude do nível do mar. E aqui tem estrangeiro também. A Mary veio do Canadá para participar de uma competição de karatê e disse que está no Brasil pela primeira vez e que está sendo maravilhoso porque tem pessoas amáveis e muita beleza.
Aqui eu acabei descobrindo que essas árvores grandonas, as araucárias, são um dos símbolos do Paraná e estão até na bandeira do estado. A natureza aqui é privilegiada e muito preservada. No começo do caminho, saindo da cidade, vegetação rasteira, mas com uma hora de viagem já estamos no meio da mata fechada.
Esse é um dos trechos mais impressionantes do passeio. A gente está passando pelo viaduto do Carvalho e tem a sensação que o trem saiu dos trilhos e que começou a voar. Isso por causa da curva de 45 graus e da altura, são mais de 50 metros de despenhadeiro.
A gente desceu na estação Marumbi, onde muitas pessoas também aproveitam para descer e praticar o montanhismo, já que esse é considerado o berço do montanhismo brasileiro. Mas a gente vai no sentido contrário, pegar um jipe para fazer uma trilha rumo a Morretes.
As pedras são escorregadias. Aqui precisei de um apoio para descer em segurança. Idosos, crianças e pessoas com dificuldades de locomoção devem evitar esse caminho por onde passam, inclusive, animais selvagens... Mas isso não é comum, pelo que contam na região e o que salta mesmo aos olhos é o colorido das flores como as orquídeas e o som dos pássaros e da água que desce a montanha e corta o caminho.
O resto da trilha, 18 quilômetros serra abaixo, a gente percorreu de jipe. E a essa altura, a fome já bateu! Aí não tem saída, quem chega em Morretes tem que provar o prato típico: o barreado, que custa, em média, R$ 45 por pessoa. ‘O barreado é uma carne, cozida em uma panela de barro, com tempero, uma carne do dianteiro do boi, uma paleta, um músculo, uma carne meio dura. Fica horas cozinhando no vapor’, explica o garçom Willian.
A sugestão é comer o barreado com farinha de mandioca e olha só como ele testa o ponto do barreado: virando o prato na cabeça do cliente. E nada cai! “É muito gostoso. Quando ele botou assim pra ver se caía, deu um desespero. Mas é bem gostoso mesmo, a carne bem molinha, bem bom”, diz a advogada Marina Gabriela Pontes.
Algumas coisas chamam a atenção aqui em Morretes. Primeiro, essa temperatura mais agradável, diferente lá de Curitiba, que tem um frio característico. Aqui, a temperatura é bem mais amena. E outra coisa são as casas, as construções portuguesas que são encantadoras. Aquele ali foi o segundo prédio construído na cidade, o único que ainda resiste e hoje sedia uma pousada.
Tem também o lugar que funcionou o telégrafo, que ajudava na comunicação, principalmente durante os ciclos do ouro, da erva mate e da cana de açúcar, tempos áureos e movimentados na economia local. Hoje a agricultura e o turismo são as principais fontes de renda dos pouco mais de 15 mil habitantes de Morretes. A cidade inspira tranquilidade e o ecoturismo, com doses de aventura está crescendo.
A nossa pedida foi descer o Rio Nhundiaquara de bóia. Vesti colete salva-vidas, capacete, peguei a bóia e me juntei à turma numa caminhada até o local da descida. É uma ‘pernada’, como dizem aqui. O passeio alterna um pouco de emoção com relaxamento, o que também pode ser encontrado no passeio de caiaque. É bom fazer a descida do rio em duplas para não cansar tanto. Um fim de tarde para curtir a beleza da Mata Atlântica e recarregar as energias antes de retomar à rotina”.

Receita de barreado
Para quem ficou com água na boca depois de ver a experiência da Michelle ao experimentar o barreado, segue a receita do prato típico do Paraná, que serve três pessoas:
Ingredientes:
1,4kg de acém ou músculo bovino cortado em cubos
400g de cebola picada
100g de bacon picado
20g de alho
2g de cominho em pó
2g de pimenta do reino em pó
2g de coentro em grão torrado e moído (opcional)
4g de folha de louro
10g de sal
Modo de preparo:
Em uma panela, frite o bacon com um pouco de óleo para não grudar. Quando o bacon estiver dourado, acrescente os dentes de alho inteiro e aguarde até que fiquem dourados também. Reserve e, depois de frio, triture a mistura.
No liquidificador, bata as cebolas com um pouco de água até virar um suco. Reserve. Depois, na panela de pressão, coloque a carne, o suco de cebola, os temperos e a mistura de bacon com alho triturado. Cubra com água até um palmo acima da carne. Feche a panela e, depois que começar a pressão, conte 20 minutos. Abra para ver se a carne se desmancha ou desfia facilmente com o garfo. Se não, coloque mais um tempo sob pressão. Depois de pronto o barreado, mantenha na panela, tampada, até o dia seguinte.
Na receita original, a carne é cozida na panela de alumínio e lacrada com uma espécie de massa feita com uma parte de farinha de trigo para três partes de farinha de mandioca e um pouco d'água pra dar a liga. Use essa massa para vedar a lateral da tampa da panela e coloque algo pesado em cima da tampa para que ela não abra quando ferver. Assim que ferver, um pouco de vapor deve subir pela lateral da tampa e abrir rachaduras na massa que estava vedando a panela. Isso é normal e esperado.
Fonte: Jornal Hoje (Rede Globo)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Gazeta do Povo destaca Morretes: trem, trekking e helicóptero

      Programa pela Serra do Mar do Paraná leva o turismo de aventura para a região. 
      Pacote inclui percurso na Mata Atlântica, pernoite e sobrevoos

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Nos trechos de penhasco, quando o trem parece voar sobre os morros cobertos pela Mata Atlântica, câmeras fotográficas e filmadoras ganham as janelas. (Fotos: Henry Milléo)
São quase oito horas da manhã quando o sino toca na estação rodoferroviária de Curitiba avisando os passageiros que chegou o momento do embarque no trem que liga a cidade à charmosa Morretes. É um som solitário que sobressai ao burburinho das vozes dos turistas e traz sensação de nostalgia. Lembra as histórias que avós contavam na época em que as composições férreas cortavam o estado encurtando a distância entre famílias, casais apaixonados e promessas de negócios entre o interior e a capital. Também no momento da partida o sino toca e o som vai se esvaecendo à medida que os vagões se deslocam rumo à Serra do Mar.
Mas não será um passeio tradicional pelo segundo destino turístico mais procurado do Paraná (ficando atrás apenas das Cataratas de Foz do Iguaçu). Vamos iniciar o programa do pacote Morretes Aventura, oferecido pela Serra Verde Express, e que inclui, além da viagem de trem, pernoite em pousada, passeios por trilhas, canoagem, cicloturismo e até um voo de helicóptero (opcional) por uma das regiões mais exuberantes do estado.
Joia da engenharia
No interior dos vagões, durante a viagem a Morretes, as conversas giram em torno das expectativas do trajeto. Muitos dos que estão ali ocupando os assentos de uma das quatro classes não são passageiros de primeira viagem. Fizeram o passeio uma vez e voltaram, trazendo familiares, amigos e filhos.
Quando o trem inicia o serpenteio em meio à exuberante paisagem da Serra do Mar, a admiração dos passageiros ganha voz em expressões como “magnífico”, “maravilhoso”, “fantástico”. Um senhor gaúcho que viaja com a esposa solta um “bá”, seguido de um “estupendo de lindo”. O casal veio de Capão da Canoa para visitar o filho em Curitiba e aproveitou para fazer a viagem. A cada túnel – são 13 – ao menos um “que lindo” lhes saía pela boca.
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Turistas encantados com a paisagem única propiciada pelo passeio de trem da Serra Verde Express.
Nos trechos de penhasco, quando o trem parece voar sobre os morros cobertos pela Mata Atlântica, câmeras fotográficas, filmadoras e celulares ganham as janelas. Ninguém quer perder a oportunidade de levar para casa as imagens mais surpreendentes do passeio, repleto de joias da engenharia, como a passagem sobre o Viaduto do Carvalho, que contorna um trecho de montanha, ou a travessia do túnel Roça Nova, com 457 metros de extensão.
Trilhas & cia
O passeio – uma das 10 viagens de trem mais bonitas do mundo, segundo o jornal britânico The Guardian – pode ser incrementado com outras atividades que proporcionam uma experiência única ao itinerário. É a partir daí que começa a segunda parte do pacote Morretes Aventura. Depois de desembarcar na estação da pequena cidade, o turista pode seguir a pé por uma trilha pelo meio da mata. O trajeto é feito em um caminho calçado com pedras e tem apenas 885 metros, sem muitas dificuldades.
Durante a caminhada é possível encontrar espécies típicas da Mata Atlântica como palmitos e bromélias. Nesse passeio, o turista tem a oportunidade de apreciar com mais intensidade a paisagem que viu pela janela do trem. O fim da caminhada é na estação Engenheiro Lange, de onde a aventura continua movida a um 4×4.
Estação de Morretes: início da programação de aventura depois da viagem de trem.
Estação de Morretes: início da programação de aventura depois da viagem de trem.
Uma trilha calçada permite ao visitante apreciar a exuberância da mata, inclusive espécies típicas como palmitos e bromélias.
Uma trilha calçada permite ao visitante apreciar a exuberância da mata, inclusive espécies típicas como palmitos e bromélias.
O trecho do Jeep Tour Rural segue por 32 quilômetros em meio à mata, passando por vilarejos, rios, locais com paisagens montanhosas, engenho de cachaça, farinheira, fábrica de balas artesanais de bananas, piscinas naturais, cascata, lagos e bosque, até a localidade de Porto de Cima, em Morretes. Lá os visitantes são recepcionados no almoço com pratos típicos da culinária local, como o barreado e muitos frutos do mar. O trajeto leva aproximadamente duas horas e meia e também é de nível fácil.
À tarde, o turista pode escolher a canoagem pelo rio Nhundiaquara, com duração de três horas e nível de dificuldade leve. No trajeto de três quilômetros de descida em meio à mata ciliar preservada estão atrações como corredeiras, piscinas naturais e a beleza da fauna e flora locais. Outra possibilidade é o cicloturismo, que percorre uma distância de 32 quilômetros por uma estrada de terra em nível moderado, passando por vilarejos em meio à beleza da paisagem de Morretes.
O passeio com um jipe 4x4.
O passeio de 32 km com um jipe 4×4 em meio à mata, passando por vilarejos, rios e locais com paisagens montanhosas.
O belo cenário da charmosa ecopousada Casas di Monti.
O belo cenário da charmosa ecopousada Casas di Monti.

O melhor fica para o fim do passeio. No dia seguinte, depois de passar uma noite agradável em uma ecopousada, o turista pode fazer um vôo panorâmico de helicóptero sobre trechos de serra e as cidades históricas de Morretes e Antonina, ou ainda pode optar pelo retorno para a capital paranaense, podendo apreciar de um ângulo privilegiado o caminho que fez de trem para chegar até o paraíso que é a Serra do Mar no Paraná.
Morretes vista  durante o passeio panorâmico de helicóptero.
Morretes vista durante o passeio panorâmico de helicóptero.
Serviço
Saiba mais sobre os pacotes e os preços dos passeios opcionais: 
Pacote Morretes Aventura
Inclui: trem classe turística de Curitiba até Estação Marumbi; caminhada da Estação Marumbi até a estação Engenheiro Lange; passeio de jipe da estação Engenheiro Lange até Morretes, almoço com barreado e frutos do mar, canoagem, uma noite em apartamento duplo com café da manhã na pousada Casas Di Monte, cicloturismo e trem classe turística de Morretes para Curitiba. Valor por pessoa R$ 720.
Tarifa de trem Curitiba – Morretes
Econômico R$ 79 (criança ou adulto), turístico R$ 99 (adulto) e R$ 63 (criança), executivo R$ 144,50 (adulto) e R$ 68 (criança) e litorina de luxo R$ 296 (adulto) e R$ 225 (criança).
Opções de pacote com helicóptero
Opção 1- Ida de helicóptero e retorno de trem
Inclui: viagem de helicóptero entre Curitiba e Morretes; transfer para o centro de Morretes; almoço com barreado, peixe e camarão e retorno de trem para Curitiba em classe turística.Valor por pessoa: R$ 755 (adulto) / R$ 711 (crianças). Mínimo de três pessoas.
Opção 2- Ida de trem e retorno de helicóptero
Inclui: viagem de trem entre Curitiba e Morretes (classe turística); almoço com barreado, peixe e camarão e viagem de helicóptero para Curitiba. Valor por pessoa: R$ 775 (adulto) e R$ 723 (crianças de até 12 anos). Mínimo de três pessoas.
Opção 3- Voo panorâmico em Morretes
Inclui: passeio aéreo de 5 minutos e transfer até o local do embarque. Valor por pessoa: R$ 140 (adulto) e R$ 140 (crianças). Mínimo de três pessoas.
Opção 4- Voo panorâmico em Morretes e Antonina
Inclui: passeio aéreo com 15 minutos de duração e transfer até o local do embarque. Valor por pessoa: R$ 270 (adulto) e R$ 270 (crianças de até 12 anos). Mínimo de três pessoas.
FONTE: GAZETA DO POVO

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Nhundiaquara Jazz Festival supera as expectativas


Jazz, comida e tempo bom atraem milhares a Morretes 

O Nhundiaquara Jazz Festival tornou a cidade um palco ao ar livre neste fim de semana; pelo menos 12 mil pessoas lotaram o centro histórico para ouvir boa música

Ao som do jazz, milhares de pessoas lotaram o centro histórico de Morretes, neste sábado (23) e domingo (24). A música transformou a cidade em um palco ao ar livre, e famílias com crianças e jovens aproveitaram o dia ensolarado e quente para acompanhar os shows da 1.ª edição do Nhundiaquara Jazz Festival. O evento contou também com uma feirinha gastronômica com dezenas de opções de comida e food trucks. Segundo a prefeitura, o festival recebeu entre 12 e 15 mil pessoas, a maioria vindo de Curitiba, nos dois dias.

A programação era gratuita e contou com 14 shows nos dois palcos que foram montados no chamado Corredor do Jazz, às margens do rio Nhundiaquara. Ao todo, 76 músicos de bandas nacionais e internacionais se exibiram durante o festival. No sábado, a banda alemã Trio Elf (piano, baixo e bateria) utilizou os sons da dance music como base para improvisação e fez o público vibrar. No domingo, a atração principal foi Renato Borghetti, que se exibiu com seu quarteto de Porto Alegre.


“O festival de Paraty serviu de inspiração para o nosso festival”, explicou Edmilson Lacerda, coordenador executivo do evento. “Morretes, que já possui uma vocação turística e gastronômica, nos pareceu o cenário perfeito para este tipo de evento no nosso litoral”, destacou. Neste domingo (24), contudo, a programação sofreu um atraso de cerca de uma hora por causa da passagem de som das bandas.


“Hoje nada de barreado, viemos para fazer um programa diferente: acompanhar o festival e comer alguma coisa nas barraquinhas”, disse o engenheiro civil de Curitiba Matheus Rauen, que desceu a serra em companhia da esposa e dos dois filhos, de 2 e 4 anos. No domingo, o público começou a lotar o centro histórico por volta do meio-dia. Uma hora depois, a fila de espera nos restaurantes variava entre 30 minutos e uma hora, um tempo superior ao registrado em fins de semanas normais.

A situação nas barraquinhas e nos food trucks era mais tranquila e não havia fila para pegar comida. O público podia escolher entre diversas opções, desde sanduíches a hambúrgueres, cervejas artesanais, pierogi, petiscos como bolinhos de bacalhau e porção de camarões, e sobremesas, a preço entre R$ 10 e R$ 20. Muitas pessoas aproveitaram do calor para comer e relaxar na grama ou nas mesinhas na beira do rio.

“A nossa cidade precisa de mais eventos como este”, afirmou a ambulante Iara Nogueira que, no sábado, trabalhou até as 21h servindo pastel e outros lanches. “Vendi o triplo de bolinhos de aipim que o normal e cerca de 40 kg de massa de pastel, geralmente num sábado normal vendo entre 25 e 30 kg”, disse. O movimento foi grande também nos hotéis. A pousada Bela Morretes, localizada no centro da cidade, teve 60% dos quartos reservados para o fim de semana. “Muita gente reservou com uma semana de antecedência, mas tivemos reservas também de última hora, na sexta à noite e no sábado”, explicou o proprietário José Chakar.

No sábado, as vendas nos food trucks ficaram aquém do esperado pelos comerciantes. Só no final da tarde e à noite, a movimentação aumentou. “Ontem [sábado] foi abaixo da expectativa, mas para ter um balanço vamos ver como será o movimento neste domingo”, afirmou Rosilda Snakevicz, do Pierogi do Miro.

Fonte: Gazeta do Povo (GRPCOM) Foto: Brunno Covello

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Nhundiaquara Jazz Festival - #VemPraMorretes 23 e 24 de Maio

#VemPraMorretes #NJazzFestival #Paraná #Jazz



A cidade de Morretes, no litoral do estado, vai receber nos dias 23 e 24 de maio a 1.ª edição do Nhundiaquara Jazz Festival. Ao todo, o evento musical terá 14 concertos gratuitos no centro da cidade histórica, que fica a cerca de 80 quilômetros de Curitiba.

O festival musical foi tem a direção artística do produtor Luiz Alceu Beltrão Moleto, antigo proprietário do Hermes Bar –espaço que se destacava em Curitiba por abrir seu palco para o jazz.

O Nhundiaquara Jazz Festival vai se dividir em dois palcos espalhados pelo “Corredor do Jazz”, espaço em que vai se transformar o centro histórico da cidade fundada por jesuítas em 1733.


Luiz Alceu também observa que grupos musicais que preservam tradições da região, como o Fandango, também vão participar. “No jazz cabe tudo isso. O Brasil tem o feitio de múltiplas culturas e cada uma delas traz consigo conhecimento e memória”, avalia.A escalação contempla músicos locais como a cantora Rogéria Holtz e o grupo Na Tocaia, o saxofonista Helinho Brandão e a cantora Iria Braga. Há ainda nomes nacionais de peso como o sanfoneiro Renato Borghetti e o saxofonista carioca Léo Gandelman com a participação do Serginho Trombone, além de uma atração internacional: o trio alemão ELF, que se apresenta no sábado. (veja ao lado a programação completa).
Música em morretes

Confira parte da programação do 1.º Nhundiaquara Jazz Festival:

23 de maio (sábado)

Palco do largo
14h – Rogéria Holtz & Na Tocaia

16h – Cândido Serra e convidados (São Paulo)

18h – Trio ELF (Alemanha)

20h – Léo Gandelman c/Serginho Trombone (Rio de janeiro)

Palco Autoral (Coreto)


13h – Tatara e convidados

17H – Garapiá (Morretes)

18h – NunErvo


24 de maio (domingo)

Palco do Largo

11h30 Grupo Fato

13h –Helinho Brandão

15h – Humberto Araújo

17h – Renato Borghetti (Rio Grande do Sul)

Palco Autoral (Coreto)

12h – Associação Cultural Lendário Caiçara (Paranaguá)

13h - Trio Favetti (Curitiba)

14h - Iria Braga (Curitiba)

Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Morretes é destaque no site do MSN.


Trem da Serra do Mar (Paraná) - O trem, que liga Curitiba até a cidade de Morretes, é um dos mais belos passeios de trem do Brasil. Com 128 anos de história, o comboio desce a Serra do Mar e passa por belíssimas paisagens da Mata Atlântica, túneis, pontes históricas e simpáticas cidadezinhas pelo caminho. São três categorias de vagões: econômica, turística e executiva, além de camarotes para seis e oito pessoas. Há ainda a litorina de luxo, um vagão de alto padrão e janelas panorâmicas - o primeiro e único passeio de luxo sobre trilhos do Brasil.
O destino final do trajeto é Morretes, uma simpática cidade procurada por quem está em busca de sossego, clima agradável, construções históricas e natureza. Não deixe de provar o barreado, o prato típico local preparado em panela de barro com carne bovina e toucinho, que acompanha ainda arroz, farinha de mandioca e banana.
A duração aproximada do passeio é de três horas. O trem parte diariamente e custa a partir de R$ 158 (vagão econômico), ida e volta. O vagão turístico inclui serviço de bordo com kit lanche e bebidas e guia em português. Já a litorina de luxo oferece catering de 1ª classe, champagne, cerveja, refrigerante e guia bilíngue.

domingo, 3 de maio de 2015

Vem Aí - Nhundiaquara Jazz Festival - 23 e 24 de maio - Morretes/PR


DIA 23 MAIO | SÁBADO

Palco do Largo

14h | ROGÉRIA HOLTZ & NAtocaia | CURITIBA

16h | CÂNDIDO SERRA | SÃO PAULO

18h | TRIO ELF | MUNIQUE – DEUTSCHLAND

20h | LEO GANDELMAN | RIO DE JANEIRO


Palco Autoral | Coreto

13h | TATÁRA + CONVIDADOS | CURITIBA

17h | GAIAPIÁ QUARTETO | MORRETES

18h | NunErvO | CURITIBA


DIA 24 MAIO | DOMINGO


Palco do Largo

11h30 | GRUPO FATO | CURITIBA

13h | HELINHO BRANDÃO | CURITIBA

15h | HUMBERTO ARAÚJO | RIO DE JANEIRO17h | RENATO BORGHETTI | PORTO ALEGRE


Palco Autoral | Coreto

12h | ASSOCIAÇÃO CULTURAL LENDÁRIO CAIÇARA | PARANAGUÁ

13h | TRIO D FAVETTI | CURITIBA

14h | IRIA BRAGA | CURITIBA


FONTE OFICIAL: http://www.njazzfestival.com.br/